quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O cavaleiro inexistente

Nenhuma voz lhe responde. A armadura não pára em pé, o elmo rola pelo chão. - cavaleiro, resistiu por tanto tempo só com sua força de vontade, conseguiu fazer sempre de tudo como se existisse: por que render-se de repente? – Mas já não sabe para que lado virar-se: a armadura está vazia, não vazia como antes, esvaziada também daquele algo que se chamava o cavaleiro Agilulfo e que agora se dissolveu como uma gota no mar. (CALVINO, p.479)

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